JOÃO SILVA
Viola de Fado
É músico profissional de Fado, licenciado em Composição (E.S.M.A.E.), mestre em Guitarra Clássica (E.S.A.R.T.) e em Ensino da Música (Instituto Piaget de Viseu). Atualmente está a realizar o Doutoramento em Ensino e Psicologia da Música (FCSH).
Toca com regularidade em algumas das principais casas de fado do país - como a Adega Machado - e faz parte de vários projetos musicais - como 'Fado Inside the Box' e 'Fado in Chiado'. Já gravou e produziu vários discos de fado de terceiros, preparando-se agora para lançar um álbum de originais.
Com a sua vasta experiência musical e fadista, tem tudo para enriquecer mais um projeto a que se propôs - o Fado no Povo!
RICARDO SILVA
Guitarra Portuguesa
É Licenciado em Professores de Educação Musical do Ensino Básico (E.S.M.A.E.) e Mestre em Guitarra Portuguesa (E.S.A.R.T.).
Conta já com dois álbuns editados - Semente (2014) e Contado à Guitarra (2018), ambos com composições originais para Guitarra Portuguesa.
É professor no Conservatório e na Escola Profissional da Jorba, bem como na Academia de Música de Coimbra.
Acompanha regularmente diversos fadistas do panorama musical nacional.
NI FERRERINHA
Baixista
Pertence a vários grupos de fado dos quais se destacam "Raízes de Coimbra", "Romance", "Grupo de fados do Orfeon Académico de Coimbra", "Grupo de fados dos Antigos Orfeonistas da Universidade de Coimbra" e "Grupo de fados Acapella".
Nestes últimos anos tem tocado também com vários músicos dentro do universo da música tradicional Portuguesa onde destaca Manuel Rocha, Luis Pedro Madeira, Catarina Moura e Hugo Natal, músicos estes que vieram dar origem ao projecto "Catarina e os Mouros".
Gravou vários CD's - de canção de Coimbra e de fado de Lisboa - onde destaca o CD do grupo "Romance", CD "vinho dos amantes" de Janita Salome, o CD "100 anos de Fado de Coimbra", CD “Coimbra-RicardoDias Ensemble” e ainda com Carolina Pessoa e Nuno Sérgio, Edna Costa , Fernando Neto, Zé Perdigão e Luís Travassos.
Presentemente faz parte do projecto de música de Coimbra "Pensão Flor" e é músico residente no Centro Cultural Acapella, do qual é sócio.
SORAIA CARDOSO
Fadista
Desde cedo começou a cantar na escola e na missa, dando sempre ênfase ao seu gosto pela língua portuguesa.
Em 2014, participou num concurso musical do seu concelho, intitulado "A Voz de Condeixa", em que chegou à final. A partir daí tudo mudou. Iniciou-se em aulas de canto e foi convidada para ser membro de um grupo de fados amador. No ano seguinte, com 16 anos, voltou a concorrer e conseguiu, desta vez, o 1º lugar com fado.
Em 2018, foi concorrente do programa televisivo "The Voice Portugal", alcançando o 3º lugar, sendo a fadista que conseguiu levar o fado mais longe num programa deste formato.
Desde então, tem cantado um pouco por todo o país, nomeadamente em algumas casas de fado em Lisboa.
Foi homenageada na 3ª gala de fado d'A Voz do Operário com o Prémio Revelação Feminina.
O seu timbre quente e alma antiga não deixam ninguém indiferente. É uma das grandes promessas da nova geração de fadistas.
LUÍS TRAVASSOS
Fadista
Nascido a 1990 em Coimbra, Luís Travassos cresceu em harmonia com aos cheiros, sons e texturas dos campos do baixo Mondego.
Assim, desde criança que esta atmosfera, juntamente com raízes de família, o influenciou e deu espaço à curiosidade de explorar a sua voz como forma de transmitir sensações através da canção portuguesa e sobretudo através do Fado.
Em 2005 iniciou-se à viola, como autodidata e em 2007 pisou o primeiro palco numa festa regional da sua humilde terra São Martinho de Árvore, cantando "Há uma música do Povo" letra de Fernando Pessoa.
Passados dois anos, enquanto estudava Agricultura Biológica na Escola Superior Agrária de Coimbra, começou a fazer parte de vários grupos com ligações à música, mas todos estes por diversão e partilha musical.
Até que em 2011 cria o seu próprio projecto de nome "Cachimbamba". Depois de dois anos de concertos em várias zonas do país, Luís Travassos é convidado a pertencer ao elenco da casa de fados mais antiga de Coimbra - Diligência Bar - onde, até hoje, é músico residente.
Em 2015 é convidado a integrar o formato televisivo "Ídolos" no qual, mais uma vez através da sua essência, conquistou o 4° lugar e o catapultou para uma realidade de oportunidades e reconhecimento pelo público que ainda não tinha experienciado de forma tão intensa.
Nos dias de hoje, Luís Travassos é a cara da 'Associações mutualistas' da cidade de Coimbra e já lançou um álbum em nome próprio intitulado "Uma LongaHistória".
CAROLINA PESSOA
FADISTA
Foi na sua juventude que se enamorou pelo fado. Em 2008, conquistou o 1º Lugar nos Encontros de Fado de Almada. Em 2009, pisou pela primeira vez os palcos Franceses (Lyon e Paris). Nesse mesmo ano, venceu dois concursos de fado em Lisboa. Cantou na iniciativa Fado no Elétrico, em Lisboa (2009 e 2010). Em 2011, cantou na Roménia (Bucareste), a convite da Embaixada de Portugal.
Em 2012, regressou aos palcos de Paris. Em 2015 e 2016 fez vários espetáculos em Viena (Áustria), de Fado Cruzado, um projeto do Fado ao Centro. Em 2013 gravou o seu 1º trabalho discográfico, Lado a Lado, com o fadista Nuno Sérgio, com o qual tem partilhado imensos palcos.
Em 2017, cantou na Holanda, a convite do fado ao Centro, com o espetáculo Fado Cruzado, na Áustria e ainda se apresentou na em San José, na Califórnia. Em 2018, atuou em Los Angeles e no sul de França (Toulouse e Montpellier). Em Fevereiro de 2019 apresentou-se em vários espetáculos em Lyon (França), com o espetáculo de Fado Cruzado, e atuou também em Sacramento (Califórnia) e em Tours (França). Gravou em 2020, em plena quarentena, o tema inédito «Ausência», um tema de Chico Ávila, um tema gravado em Portugal e na Califórnia.
Já em 2022, gravou o tema Samaritana, um fado de Coimbra a convite do Fado ao Centro.
NUNO SÉRGIO
Fadista
Cedo começou a ouvir e a interessar-se pelo Fado. O “bichinho fadista”, herdou-o do pai e também dos avós oriundos de Lisboa.
Foi pela mão do guitarrista Armindo Fernandes, com a fadista Cidália Moreira, que com apenas 7 anos de idade apareceu em público pela primeira vez, num restaurante típico na Praia da Vagueira. O Fado estava-lhe no sangue e desde então nunca mais o deixou de interpretar.
O seu estilo próprio de cantar e de estar com o público, faz dele um fadista assumido, apartado de imitações.
Participou e venceu diversos concursos de Fado em Lisboa incluindo a Grande Noite de Fado da ACOF (Marvila) em 2008.
Também em 2008 participou no espetáculo de lançamento do trabalho discográfico da fadista Yola Dinis “Cerejas e Jasmins” no Forúm Cultural de Alcochete.
Para além de intérprete, também escreve poemas para fados tendo cantado pela primeira vez um poema de sua autoria no Concurso “Há Fado na Mouraria” apadrinhado pelo fadista Artur Batalha no Teatro da Trindade em Lisboa.
Conta com atuações nos mais variados espaços de espetáculos e festas, de norte a sul do país, bem como Alemanha (Munster e Paderborn), França (Toulouse, Paris e Tours), Roménia (Bucareste) e E.U.A. (Califórnia). Conta ainda com várias presenças em casas de Fado em Lisboa tais como Bom Garfo (outrora “A Toca” que pertenceu ao guitarrista e fadista Carlos Ramos), Parreirinha de Alfama, Adega Machado, Real Fado, entre outras.
Finalista do programa televisivo “Nasci para o Fado”, transmitido em direto do Casino Estoril para a RTP1 em maio de 2010 (concorrente mais votado pelo público na semifinal) tendo, na respetiva final, feito um dueto com a conceituada fadista Fábia Rebordão.
Em 2011 gravou um tema inédito escrito pelo próprio “Lábios de Cera” no audiolivro “Há Fado na Mouraria” com o apoio do Museu do Fado de Lisboa e, em 2013, gravou o seu 1º trabalho discográfico com a fadista Carolina Pessoa chamado “Lado a Lado” partilhando com esta variadíssimos palcos.
ANDRÉ VAZ
Fadista
André Vaz pode ser um nome desconhecido para a maioria das pessoas, mas o fado não é, de todo, desconhecido para André Vaz. Nascido e criado na cultura do fado, cedo começou a cantar de forma profissional. Surgiram os primeiros concursos. Foi o vencedor da grande noite de fado em 1993 no coliseu dos recreios em ,Lisboa, com apenas 9 anos de idade, depois os musicais( "Amália" de Filipe lá féria) e o cinema. Ainda criança gravou vários registos em nome próprio até descobrir, já em adulto, a sua verdadeira identidade como fadista, maturada nas melhores casas de fado da capital.
De momento, faz parte do elenco do projeto "Fado in chiado", e também das casa das fado Pateo de alfama e Fado em si.
Editou o último trabalho discográfico em 2017, intitulado "FADO".